Noticias sobre o BUGATTI "EB 16.4 Veyron"

 

2003         out.2005       nov.2005

 

Volkswagen anuncia volta do Bugatti em 2003

(artigo publicado em www.brasiliaaovivo.com.br)
 

Dirigentes da Volkswagen AG confirmaram, durante o Salão de Genebra, que o superesportivo Bugatti EB 16-4 Veyron chegará ao mercado em 2003. A Bugatti que durante décadas construiu os carros mais fascinantes de todos os tempos, renasce sob o controle da Volkswagen AG, 90 anos depois de Ettore Bugatti ter apresentado seu primeiro modelo em Molsheim, na Alsácia.
A sede da Bugatti Automobiles S.A.S. fica em Molsheim Château St. Jean, próximo a Estrasburgo, como no início da história da marca. Para celebrar sua fundação, a empresa exibiu o EB 16-4 Veyron superesporte no 71º Motor Show de Genebra com o motor definitivo, de 1001 cv de potência com 16 cilindros e injeção direta. Junto com o novo carro, a Bugatti mostrou um veículo dos anos trinta: o Bugatti 51A.

O piloto de corridas Pierre Veyron, vencedor das 24 horas de Le Mans de 1939, fez do Bugatti o carro mais bem-sucedido nas provas automobilísticas, ganhador de inúmeros Grand Prix. Por essa razão, Pierre Veyron tornou-se o patrono do Bugatti EB 16-4.

Superesportivo

O Bugatti EB 16-4 Veyron exibido em Genebra é um superesportivo único. Em sua categoria, provavelmente apenas o Bugatti Atlantic, devido ao exclusivo design progressivo da carroceria com a nervura do teto, que continua inspirando os designers até hoje, pode ter importância semelhante como carro-esporte. Essa nervura pode ser vista no EB 16-4 Veyron de forma estilizada.

A equipe dirigida por Hartmut Warkuß, chefe do "Centro de Excelência de Design" do Grupo Volkswagen, recebeu a incumbência de interpretar e desenvolver o estilo Bugatti para a nova era, muito bem representado no EB 16-4 Veyron, com 4.380 mm de comprimento e 1.206 mm de altura.

Tecnologia

O design do motor W16 de liga leve, com apoio de balancins roletados e quatro comandos de válvulas no cabeçote, com temporização variável - antes mesmo do aparecimento do primeiro exemplar de produção em série - já é ímpar em termos de construção de motores. Dois blocos de oito cilindros cada, interligados a 90 graus formam o coração dessa unidade de 1.001 cv de potência, com 16 cilindros. O W16, montado à frente do eixo traseiro, mede somente 710 mm de comprimento por 771 mm de altura. A configuracão V-V ou W possibilita dimensões compactas e excelente rigidez do motor, com elevada eficiência volumétrica.

Quatro turbocompressores e injeção direta proporcionam ao motor de 7.993 cc força necessária para equipar qualquer carro Fórmula Um. Dois radiadores de ar sob pressão estão situados em cima dos cabeçotes de cilindros. O total de 64 válvulas controlam as funções de admissão e exaustão. O combustível é injetado por meio de válvulas eletromagnéticas diretamente nas câmaras de combustão, conforme o princípio FSI (injeção estratificada de combustível), altamente eficiente e que reduz as emissões.

Para a perfeita coordenação de todos os parâmetros do motor W16, a BUGATTI utiliza dois computadores, que funcionam independentemente para cada bloco de cilindros, gerenciados por uma unidade central de controle.

A potência de 1.001 cv e o torque de 1.250 Nm entre 2.200 e 5.550 rpm são transmitidos por meio de um diferencial ligado por flanges diretamente ao motor e tração permanente nas quatro rodas. Novas rodas de alumínio de 20 polegadas também foram desenvolvidas para a versão do EB 16-4 Veyron exibido em Genebra. Os pneus dianteiros são 265/30 R 20, os traseiros 335/30 R 20. O sofisticado sistema de tração e o sistema de freio derivado das corridas automobilísticas garantem que a potência possa ser transmitida à estrada de maneira impecável. A velocidade e aceleração máxima reais serão divulgadas pela BUGATTI Automobiles S.A.S. posteriormente.

História

A mística do Bugatti surgiu na primeira metade do século passado. Ettore Bugatti, e posteriormente seu filho Jean, projetaram veículos muito adiante do seu tempo em termos de estilo e tecnologia. O T 57 SC Atlantic ou as muitas versões do T 41 Royale foram e continuam sendo legendários, e se colocam entre alguns dos motores mais valiosos de todos os tempos. Mas a mística não se fundamenta unicamente nesses cupês, roadsters, conversíveis e sedãs de luxo que eram dirigidos pelas pessoas mais destacadas dos anos vinte e trinta - a mística Bugatti também teve origem e se desenvolveu nas atividades esportivas daquelas décadas.

O piloto de corridas Pierre Veyron da fábrica Bugatti obteve popularidade imensa entre os anos 1933 e 1937 dirigindo o Bugatti 51A. Com este automóvel de corrida de oito cilindros equipado com compressor, que gerava 140 cv de potência a partir da capacidade cúbica de 1.493 cc, e tinha a sensacional velocidade máxima, para aqueles tempos, de 210 km/h, Veyron e dois outros pilotos registraram recordes mundiais de velocidade, em 23 de janeiro de 1934, no circuito histórico de Montlhery, perto de Paris.

Um ano depois, em 30 e 31 de março de 1935, foram registrados mais três recordes mundiais no mesmo circuito. Além disso, o Bugatti 51A com o número de chassi 54211 estreou vencendo o Grande Prêmio de Avus, em Berlim, no dia 20 de maio de 1933. Naqueles anos, Pierre Veyron e o Bugatti 51A estabeleceram de uma vez por todas a lenda da marca e de seu projetista genial: Ettore Bugatti, EB.

O Bugatti 51A de Pierre Veyron - agora pertencente a um colecionador particular dos Estados Unidos e um dos carros de coleção mais cobiçados do mundo - foi exibido no Motor Show de Genebra ao lado do Bugatti EB 16-4 Veyron. Sete décadas, dois carros, uma só história.

Dados Técnicos - Bugatti 16-4 Veyron

Motor
Construção Motor em W, 2 blocos em V, a 90 graus
Localização Motor de centro, longitudinal, adiante do eixo traseiro
Número de cilindros 16
Capacidade cúbica 7.993 cc
Diâmetro e curso 86,0 mm x 86,0 mm
Válvulas 64 (4 por cilindro)
Potência 736 kW / 1001 cv a 6.000 rpm
Torque 1.250 Nm a 2.200/5.500 rpm
Relação de compressão 9,0:1
Pressão média utilizável efetiva àpotência nominal 18,4 bars
Pressão média utilizável efetiva aotorque máximo 19,7 bars
Velocidade média do pistão 17,2 m/s
Injeção de combustível Injeção direta, sistema FSI
Alimentação com 4 turbocompressores de exaustão

Tração/Rodas
Caixa de câmbio Seis velocidades
Tração final Permanente, nas quatro rodas
Rodas (liga leve) dianteiras 9,5 J x 20
Rodas (liga leve) traseiras 13 J x 20
Pneus dianteiros 265/30 R 20
Pneus traseiros 335/30 R 20

Carroceria
Construção Monobloco, toda de alumínio
Comprimento 4.380 mm
Largura 1.994 mm
Altura 1.206 mm
Distância entre eixos 2.650 mm
Bitola dianteira 1.712 mm
Bitola traseira 1.640 mm

Velocidade máxima : 406 km/h
0 a 300 km/h em menos de 14 segundos !

 

October 18, 2005

 Bugatti 16.4 Veyron Update: 415 km/h

 by Jaap Horst in BugattiPage.

As the Bugatti Veyron now is being produced, and being made available to journalists, articles are abundant: Even this morning on the front page of my newspaper (Speed monster of 1.8M Euro), with a large article inside. To those who wonder about the price: Yes, the price remains 1.3M, but we in the Netherlands are lucky enough to be paying 0.7M taxes on top of that!

The Veyron now being tested regularly, the top speed is mentioned as being over 400km/h, the highest official record on regular track being 407.5 km/h. The highest official record was written in the books on the Utah Salt flats, at 415km/h. An absolute record for "production" cars. Go for the full article to: http://www.supercars.net

 


O mais caro de todos

O novo Bugatti Veyron custa 1 milhão de
euros e alcança 400 quilômetros por hora

fonte:   Revista VEJA  Edição 1932 . 23 de novembro de 2005
Divulgação

Nos próximos meses, um grupo de apenas cinqüenta felizardos vai exibir na garagem o carro de passeio mais veloz já produzido – e também o mais caro de todos. A lendária fábrica francesa Bugatti, fundada em 1881 e hoje uma subsidiária da Volkswagen, anunciou na semana passada a produção das primeiras unidades do Veyron 16.4, capaz de alcançar 400 quilômetros por hora. O recorde anterior, de 388 quilômetros por hora, pertencia ao modelo CCR, da pequena montadora sueca Koenigsegg. Serão fabricadas, no total, apenas 300 unidades do Bugatti Veyron, a um ritmo de cinqüenta por ano. O primeiro lote já está totalmente vendido, ao preço de 1 milhão de euros a unidade, 350.000 a mais que o segundo carro de passeio mais caro do mundo, a Ferrari Enzo (velocidade máxima: 347 quilômetros por hora).

O Veyron é o mais novo exemplo de uma tendência. Nos últimos cinco anos, os fabricantes europeus de carros esportivos voltaram a investir em velocidade. Pesquisas apontam que os consumidores passaram a colocar esse item em primeiro plano, depois de uma década em que priorizaram o conforto. As marcas do Veyron são de tirar o fôlego. Ele vai de zero a 100 quilômetros por hora em apenas 2,5 segundos. O motor tem dezesseis cilindros e 1.001 cavalos, 150 a mais do que um carro de Fórmula 1. Cabe aí uma explicação: apesar de menos potentes que o Veyron, os modelos de corrida alcançam velocidades semelhantes por causa de seu design aerodinâmico e porque correm muito perto do solo. O câmbio do novo Bugatti tem sete marchas automáticas e um sistema computadorizado que permite a troca de marchas em 0,2 segundo. Um aerofólio traseiro levanta-se automaticamente quando a velocidade passa dos 220 quilômetros por hora.

Localizada ao lado de um castelo na cidade francesa de Molsheim, perto de Estrasburgo, a Bugatti é também a fabricante de um carro que está no Guinness como o mais caro de todos os tempos, um Royale Type 41, de 1927. Em 1990, num leilão no Japão, ele foi arrematado por 15 milhões de dólares. Nos anos 20 já era caríssimo. Custava o equivalente, na moeda da época, a 350.000 dólares atuais. Para efeito de comparação, um Rolls-Royce saía por 116.000 dólares. Com o Veyron, a fábrica reafirma sua vocação para produzir carros espetaculares e muito caros.